5 óleos essenciais para onicomicose, se a melaleuca não existisse

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Quando falamos sobre óleos essenciais na onicomicose, a melaleuca é, sem sombra de dúvida, a primeira escolha do podólogo.

Mas… E se a melaleuca não existisse? Qual óleo essencial você usaria na onicomicose?

Continue a leitura e descubra quais são os 5 óleos essenciais que podem substituir a melaleuca para tratar fungos na Podologia.

1. Lavanda Francesa

Se você usa óleos essenciais na Podologia, talvez já ficou sem a melaleuca para fazer um blend para onicomicose.

Se isso já aconteceu com você, saiba que a lavanda francesa (Lavandula officinalis) é o óleo essencial mais indicado para onicomicose, caso a melaleuca não existisse.

Isso porque, dentre as suas várias propriedades, ela possui também potencial fungicida, por causa do linalol presente em sua composição.

Sendo assim, se algum dia você não tiver melaleuca à sua disposição, pode usar e abusar da lavanda francesa para compor o seu blend.

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2. Cravo Folha

Embora seja mais usado na onicocriptose para fazer analgesia antes da espiculaectomia, o óleo essencial de cravo folha pode também ser usado com efeito fungicida.

Pois o eugenol, que é a principal substância presente nesse óleo essencial, confere ao cravo folha um alto poder fungicida.

Mas precisamos ter cuidado com o seu uso porque ele é um óleo alergênico e dermocáustico.

Sendo assim, é necessário fazer uma boa anamnese para ter certeza que o paciente não vai ter nenhuma reação adversa. Afinal, queremos curar o paciente, e não prejudicá-lo.

3. Tomilho

A principal função do óleo essencial de tomilho na Podologia é na verruga plantar e em calosidades.

No entanto, graças ao seu forte potencial fungicida, por causa do timol, ele vai muito bem em blends para onicomicose.

Eu, por exemplo, sempre uso o óleo essencial de tomilho em meus blends, principalmente em onicomicoses complexas.

Por isso, eu recomendo o tomilho tendo ou não tendo melaleuca no blend.

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4. Orégano

O óleo essencial de orégano é rico em carvacrol, que é um fenol.

Por isso, ele possui um excelente potencial fungicida. Mas é preciso ter cuidado na sua aplicação porque ele também é dermocáustico e alergêncio.

Em resumo, embora ele não tenha o melhor custo-benefício, é também uma excelente opção para compor o seu protocolo para onicomicose.

5. Copaíba

Embora este conteúdo seja sobre óleos essenciais na onicomicose, o quinto óleo é, na verdade, um óleo misto.

Eu falo sobre o popular óleo de copaíba (Copaifera officinalis), isto é, sobre o óleo resina de copaíba. Ou, em outras palavras, óleo vegetal de copaíba.

Ele é um óleo misto porque, quando extraído da árvore, ele é um óleo resinoso com uma porção de óleo essencial em sua composição.

Dentre as inúmeras propriedades que o óleo vegetal de copaíba possui, uma delas é ser também fungicida.

Por isso, é da mesma forma uma ótima opção para ajudar a compor um blend para onicomicose, principalmente se a melaleuca não existisse.

Conclusão sobre o uso dos óleos essenciais na onicomicose além da melaleuca

É inegável que o uso dos óleos essenciais, de modo científico, enriquece muito o nosso atendimento.

Portanto, precisamos conhecer a fundo suas características e aplicações para ter opções e passar credibilidade para o paciente.

Sendo assim, se algum dia a você precisar substituir a melaleuca, você vai saber exatamente quais óleos essenciais usar para compor um blend poderoso para tratar a onicomicose.

viviane ripoll